domingo, 13 de maio de 2012

QUILOMBO DE SÃO JOSE REÚNE JONGUEIROS DO RIO DE JANEIRO EM GRANDE FESTA.


Festa no Quilombo de São José da Serra.

    ---NÃO FUI AO QUILOMBO DE SÃO JOSE DA SERRA  PARA BRINCAR---

QUERIA QUE TODOS APÓS A LEITURA ANALISASSEM E COMPARTILHASSEM ESSA LUTA DOS NOSSOS IRMÃOS...





Poucas pessoas sabem como passam os nossos irmãos Remanescentes de Quilombolas residentes em Valença, no Quilombo de São Joseé da Serra.
Por esse motivo vou transcrever um comunicado distribuído antes da festa começar logo após a cerimonia da missa, que é o ato inicial da festividade.


Nessa ocasião Toninho do Canecão, o responsável pelo Quilombo, em discurso deixou bem claro a discriminação sofrida pelos fazendeiros, o descaso das autoridades quanto as respostas de uma ajuda ou parceria com o Quilombo, o descaramento de um fazendeiro(herdeiro), em dizer que enquanto não os vêem fora das terras não sossegará, a ponto de cercar o local de acampamento dos convidados e arar onde se estaciona os onibus, isso para impedir a realização da festa. 
Sabemos que existem pessoas engajadas no caso, só que precisamos de mais peito dos nossos" representantes" que estão nos gabinetes e nos conselhos sem fazer nada.(ganhando as custas do nome NEGRO). Os Capitães do mato

O   COMUNICADO
Voce que vem a Festa no Quilombo, precisa saber que a luta não acabou!


 














 


 









A Festa do 13 de maio  é realizada anualmente e organizada pela comunidade negra remanescente do Quilombo S˜åo José da Serra. É importante que voce saiba que esta comunidade, que luta há mais de  dez anos pela terra, ainda não teve o processo de titulação finalizado. Quando tiver, esta será a primeira comunidade, no estado do Rio de Janeiro, que terá passado por todo o processo de titulação do INCRA, inclusive com pagamento de indenizações aos fazendeiros. Até aqui, as poucas comunidades tituladas estavam em terras devolvidas do estado. Com o processo do Quilombo São José as comunidades poderão acreditar que a terra é um direito. Até lá a luta continua!!! No momento a comunidade espera do Juiz de Barra do Piraí, onde tramita o processo a aprovação de duas liminares, uma que dá  a ela a posse da area que ocupa, e a outra que determina a saida do fazendeiro até que o processo seja concluído, para que a comunidade possa viver em paz, sem ameaça, sem pesadelo, sem pressão com liberdade, para cultivar a terra.

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